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Por mais de um
século o gás cloro tem sido usado com sucesso para desinfecção de água potável
(cloração), eliminando doenças como a febre tifóide e a desinteria. Quando aplicado em água, forma o ácido
hipocloroso (HOCl), que é, efetivamente, o agente desinfetante.
As principais características da desinfecção por gás cloro são: 1.
Destrói
uma ampla gama de microorganismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e
alguns protozoários; 2.
Pode
controlar uma série de compostos que causam odores desagradáveis, cor e
sabor à água através da oxidação dos constituintes que causam esses problemas; 3.
Deixa
um residual em sistemas de distribuição de água a fim de protegê-la contra a
recontaminação por microorganismos. |
O gás cloro é aplicado, geralmente, nos seguintes pontos: 1.
Pré-dosagem
(pré-oxidação – aplicação antes de qualquer unidade de tratamento); 2.
Interdosagem
(oxidação – aplicação realizada após o decantador); 3.
Pós-dosagem
(residual – aplicação após todas as unidades de tratamento). Como pré-oxidante a função do gás cloro é oxidar compostos presentes na água a fim de melhorar a coagulação e floculação e assegurar a pós-dosagem de gás cloro apenas como residual. A intercloração, também, tem a função de oxidação, porém requer menores quantidades de gás cloro (grande parte da demanda já foi eliminada nos processos anteriores). A pós-cloração serve apenas para proteger a água através da rede de distribuição evitando recontaminação por microorganismos. É importante salientar que a aplicação de gás cloro como pré e intercloração é limitada quando a qualidade da água não for muito boa, podendo ocorrer formação de compostos prejudiciais a saúde, como os trihalometanos. |
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